Testar, testar, testar, com uma técnica “made in Portugal”. A partir desta segunda-feira vários lares em Portugal vão ser sujeitos a uma ação preventiva de testes a idosos e funcionários, uma “operação de logística complicada”, disse a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, ao jornal Público,à TSF e à Rádio Observador. E, no centro de tudo, está um teste de diagnóstico produzido em Portugal, com componentes que não precisam de ser importados, que foi criado por iniciativa do Instituto de Medicina Molecular (IMM) e da sua diretora, a investigadora Maria Manuel Mota, especializada na investigação da malária. A Cruz Vermelha vai ajudar na recolha das amostras. O Estado encomendou ao IMM, para já, 10 mil destes testes, depois de terem sido certificados pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (Insa), o laboratório referência neste processo em Portugal. Foi a 12 de março que a investigadora Maria Manuel Mota pediu aos investigadores do IMM para desenvolverem um kit que utilizasse materiais e reagentes que existam em Portugal e que, portanto, não sofram com a escassez internacional que está a existir, com todos os países no mercado a tentar comprar estes reagentes.