Estes cidadãos não são mais infectados do que a população geral, mas se apanham a doença correm muitos mais riscos de ter um desfecho fatal do que qualquer outro doente. Falamos de doentes crónicos, tanto cardiovasculares, como diabéticos, com doenças respiratórias ou hipertensos, pois, de acordo com o que já se sabe da covid-19, a taxa de mortalidade destes doentes é muito superior à de qualquer outra pessoa que não sofra de uma destas patologias.
Desde o início do estado de emergência que tais associações – como a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal ou a Respira – Associação de Doentes com DPOC e outras doenças respiratórias – têm alertado as autoridades de saúde e os governantes para um vazio legal.
No entanto, e de acordo com a lei vigente, a baixa médica serve para tratar uma doença e não para a prevenir. Portanto, poderia haver casos de médicos que se recusassem a passá-la ou se passassem também teria a agravante e uma penalização financeira.