“Somos seis parceiros sociais e há um que pecou por ausência”, começou por dizer Carlos Silva na cerimónia de assinatura da declaração de compromisso dos parceiros sociais para a retoma económica, que contou com as quatro confederações patronais (CIP, CCP, CTP e CAP) e com a UGT, tendo a CGTP ficado de fora. “Não temos foguetórios na Alameda, mas temos uma assinatura que vale por milhares de trabalhadores portugueses”, continuou o líder da UGT, numa referência às comemorações do 1.º de Maio promovidas pela CGTP. Carlos Silva referiu que o primeiro acordo firmado na Concertação Social apenas contou com a assinatura da UGT para sublinhar depois que “lamentavelmente 40 anos passados, continua a ser a UGT a figura determinante por parte dos trabalhadores para que haja Concertação Social”. A UGT, as confederações patronais e o Governo assinaram hoje uma declaração de compromisso sobre as condições de segurança para a reabertura da actividade económica no âmbito da pandemia covid-19. A CGTP defendeu em comunicado divulgado hoje que o compromisso para a retoma económica não reflecte “a real situação da acentuação das desigualdades” nem espelha a realidade de milhões de trabalhadores.