
As associações regionais de produtores falam de quebras entre os 10 e os 30%. O clima e as doenças afetam as colheitas. Todos esperam que o vinho seja de qualidade, para compensar o menor volume de produção. A vários ritmos, com algumas das vindimas já a decorrer e outras à espera do crescimento final dos bagos, as associações que representam os produtores nas várias regiões do país revelam quebras na produção. Face ao ano de 2019, apenas a região do Alentejo escapa a uma quebra na quantidade de fruto produzido. Francisco Mateus, o presidente da Associação Vitivinícola do Alentejo, conta que até espera um aumento nesta colheita. “Mais 5% do que o ano passado. Algo em torno dos 105 milhões de litros”, garante o responsável. Uma tendência, que, diz, é contrária à do restante do país, tal como tem sido nos últimos anos.
Rita Costa/Tiago Santos