
Para a AHRESP, as medidas anunciadas pelo Governo são consideradas “absolutamente insuficientes”. De acordo com a associação, “estes novos apoios acolhem o princípio da concessão de verbas a fundo perdido, que há muito vinha sendo reclamado, mas ficam muito aquém das medidas recentemente propostas ao Governo através do Programa de Emergência” pedido pela entidade.
E vai mais longe: “A grave crise económica e financeira que assola as empresas da restauração e bebidas e do alojamento turístico exige a implementação de medidas excecionais que garantam a sua sobrevivência e a manutenção dos postos de trabalho”.
Recorde-se que o mais recente inquérito mensal da AHRESP, relativo ao mês de outubro revela que 41% das empresas de restauração e 19% das empresas de alojamento têm intenção de requerer insolvência. Ao nível do emprego, 47% das empresas de restauração e 27% das empresas de alojamento indicaram que já efectuaram despedimentos desde o início da pandemia.