
O ministro do Ambiente e da Acção Climática disse hoje ver com “grande satisfação” o fecho da central termoelétrica a carvão de Sines, depois de a EDP ter sido autorizada a fazê-lo a partir de 15 de janeiro.
“Com grande satisfação, uma unidade que era responsável por 15% das emissões em Portugal vai encerrar já nos próximos dias de janeiro”, afirmou o ministro do Ambiente e da Acção Climática, João Pedro Matos Fernandes, que falava aos jornalistas no final de uma visita.
Sublinhando que a avaliação feita pela Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) tem carácter técnico e não político, Matos Fernandes explicou que aquela entidade “encontrou segurança no abastecimento que lhe permite poder ter já adiantado à EDP que, a partir do dia 15 de janeiro, pode, de facto, encerrar” aquela central.
O fecho da central de Sines esteve inicialmente apontado para 2023, uma vez que dependia da entrada em funcionamento das barragens do Alto Tâmega e a construção de uma nova linha de eletricidade entre Ferreira do Alentejo e o Algarve, ambas ainda por concluir.
No entanto, a intenção de antecipar o fecho daquela central a carvão já tinha sido anunciada.