Porto de Sines travou entrada de 2 milhões de máscaras com problemas.

Segundo avança o Público, os serviços da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) travaram nesta quarta-feira em Sines a importação de dois milhões de máscaras que não cumpriam os padrões mínimos de segurança exigidos na União Europeia.

Os equipamentos de protecção foram produzidos na China, estavam embalados em pacotes de 50 unidades e destinavam-se a ser vendidos no retalho em Portugal. Apesar de as embalagens indicarem, em inglês, que o produto garantia “eficiência de filtragem” através das “três camadas”, a equipa de técnicos da AT verificou que os produtos “não cumpriam os requisitos exigíveis pelas normas europeias sobre a segurança dos produtos”, o que levou os serviços alfandegários a negarem a entrada da mercadoria.

Embora as embalagens salientassem as capacidades de filtragem, também referiam, em rodapé, que as máscaras não se destinavam a uso médico.

A administração fiscal refere, numa nota oficial a que o Público teve acesso, que “têm vindo a ser impedidas várias tentativas de introdução no espaço europeu de produtos não conformes” e sublinha que a área alfandegária da AT “tem desencadeado os controlos necessários sobre a entrada na União Europeia destes produtos, em articulação com os demais Estados-membros, procurando alcançar um equilíbrio entre o desalfandegamento célere e a execução dos controlos necessários”.

Foi o que se passou nesta quarta-feira na Delegação Aduaneira de Sines, onde “foi recusada a entrada de 1.920.000 máscaras” por não cumprirem os requisitos de protecção contra materiais potencialmente infecciosos.

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