
Segundo avança a Revista Cargo, o Secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, durante o fórum ‘Conversas Fora de Bordo’, organizado pela APAT, analisou vários temas, tendo afirmado que “A transição energética trará novos desafios à indústria da energia” e “novas oportunidades”, mas “não vamos deixar de ter sector petrolífero” comentou o governante, realçando o papel de Sines enquanto “hub fundamental do negócio da energia em Portugal”: as exigências do futuro tornarão Sines uma potência do cluster energético adaptada às novas necessidades.
O “abastecimento de hidrogénio verde a grandes países que precisam de descarbonizar e que precisam de energia com preços competitivos” está na mira (e nas mãos) das metas de Sines.
“Este caminho está a ser feito e Sines terá um papel muito importante», contando com uma “localização de excelência” ao lado de um porto de águas profundas. O Secretário de Estado da Internacionalização alertou, contudo, que a aposta energética precisa de “parcerias público-privadas” para fazer de Portugal “um exportador de energia por modo marítimo, em primeira instância”– aí, “”Sines será um hub fundamental de produção e transporte”. A “integração das redes de energia no sistema portuário torna Sines um projecto de excepção no país”, rematou.