
Segundo avança a Revista Cargo, o arranque de 2021 foi auspicioso para o Porto de Sines no que toca a uma das cargas pilar da infra-estrutura alentejana: os contentores. Assim nos primeiros três meses do ano, o porto movimentou 440.645 TEU, registo que traduz uma evolução homóloga de 16%, com a carga contentorizada de importação e exportação a atingir os 104.391 TEU. Sines mantém, assim, a trajectória de crescimento apresentada no final do ano anterior.
Porto de Sines movimentou 12 milhões de toneladas (+10%) até Março
O conjunto de todos os segmentos de carga, adiantou a administração portuária (APS) em comunicado, cifrou-se em perto de 12 milhões de toneladas movimentadas entre Janeiro e Março de 2021, espelhando assim um crescimento homólogo de 10%, «demonstrando que esta infra-estrutura portuária não registou impactos relevantes na sequência da recente crise causada pelo bloqueio do Canal do Suez», vinca a missiva.
O segmento da carga geral, onde se incluem os contentores, registou 5,6 milhões de toneladas movimentadas e contribuiu «decisivamente para os resultados globais do porto». No segmento de granéis líquidos, onde se incluí o crude, os refinados e o gás natural, registou-se um crescimento homólogo de 4%, com mais de 6 milhões de toneladas movimentadas, mantendo Sines como a principal porta do país para produtos energéticos.
Comunidade portuária mostrou «resiliência» em contexto adverso
A APS elogia ainda a «resiliência demonstrada por toda a comunidade portuária de Sines» durante o trimestre inicial «positivo» de 2020: mesmo perante o adverso contexto pandémico, o porto e toda a comunidade logística e envolvente foi capaz de assegurar a integridade e fluidez das cadeias de abastecimento, «em prol das necessidades da economia». No horizonte, frisa a APS, está «mais um ano positivo» para o porto alentejano.
«Os valores apresentados nestes três primeiros meses permitem perspectivar mais um ano positivo para o Porto de Sines, numa altura em que decorre a bom ritmo a ampliação do Terminal de Contentores – Terminal XXI, sem qualquer interferência na operacionalidade do porto, e que irá representar um aumento da capacidade de 2,3 milhões para 4,1 milhões de TEU anuais»