
Como se esperava, o Presidente da República anunciou esta terça-feira que decidiu não renovar o Estado de Emergência, que termina na sexta-feira.
Marcelo Rebelo de Sousa esteve mais cedo na reunião do Infarmed e ouviu especialistas, depois também os partidos políticos e o Governo.
«Nesta decisão pesou a estabilização e até a descida do número médio de mortes, de internados em enfermaria e em cuidados intensivos, assim como a redução do Rt [indicador de transmissibilidade], bem como a estabilização do número de infectados, ou seja, a incidência da pandemia», explicou, mas deixou avisos:
«Não estamos numa época livre de Covid, livre de vírus e podemos infectar os nossos contactos. Cada passo é um passo baseado na confiança colectiva, até porque ainda há o risco de novas variantes. Sem estado de emergência, há que adoptar todas as medidas consideradas indispensáveis para evitar retrocessos. Se necessário for, não hesitarei em avançar com um novo estado de emergência.»
A 4.ª fase de desconfinamento começa a 3 de maio.