Repsol contratualiza mais área para expandir Complexo Industrial de Sines

Segundo o portal Sapo24, a Repsol contratualiza com a aicep Global Parques, esta sexta-feira, o direito de superfície de mais 51 hectares na Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS) para expandir o seu complexo industrial, segundo anunciou a empresa.

Na cerimónia, marcada para as 12:00, no Centro de Negócios da ZILS, em Sines, no distrito de Setúbal, é também contratualizada a reserva de direito de superfície de mais 23 hectares na mesma zona industrial.Em comunicado, a Repsol revelou que “cerca de 38 hectares são para expansão” do seu complexo industrial neste concelho do litoral alentejano, somando-se aos 143 hectares que a empresa já ocupa.“Foram ainda reservados 23 hectares para futuros desenvolvimentos, alinhados com a estratégia de descarbonização e transição energética da Repsol”, disse a empresa.Com esta expansão, a taxa de ocupação da ZILS vai subir para “72%, com 274 hectares ocupados”, acrescentou.A cerimónia agendada para sexta-feira deverá contar com as presenças dos secretários de Estado da Internacionalização e Adjunto e da Energia, respetivamente, Eurico Brilhantes Dias e João Galamba.Em 13 de outubro, numa sessão presidida pelo primeiro-ministro, António Costa, a Repsol assinou com o Governo um contrato de investimento de 657 milhões de euros para o Complexo Industrial de Sines, a que correspondem incentivos fiscais de até 63 milhões.Este projeto, classificado como de Potencial Interesse Nacional (PIN) e apontado com “o maior investimento industrial da última década”, contempla a construção de duas novas fábricas, uma de polipropileno e outra de polietileno linear.Cada unidade “terá uma capacidade de produção de 300.000 toneladas por ano, com o início de laboração prevista para 2025”, indicou hoje a Repsol.“Os novos produtos são 100% recicláveis e podem ser utilizados para aplicações altamente especializadas, alinhadas com a transição energética nas indústrias farmacêutica, automóvel ou alimentar”, destacou.O investimento de 657 milhões de euros em Sines prevê a criação de 75 empregos diretos e cerca de 300 indiretos, também de acordo com a Repsol.“Permitirá o fornecimento de proximidade de polímeros de alto valor acrescentado a um amplo leque de ‘clusters’ nacionais exportadores, desde os componentes automóveis aos dispositivos médicos, passando pelos produtos alimentares”, sublinhou.Além das novas unidades, a empresa revela que planeia “outros investimentos complementares em energia, incluindo parque de painéis solares, interligações elétricas, tancagens e pipelines”.O investimento vai conjugar-se com “a localização estratégica da ZILS, a proximidade ao Porto de Sines e a criação de novas instalações logísticas”, como a reabilitação do Ramal do Complexo Industrial de Sines já anunciada pela Infraestruturas de Portugal.Permitirá, assim, em conjunto com estes outros fatores, “desenvolver mais sinergias na área industrial da empresa, melhorar a conexão ao mercado europeu e reduzir a pegada de carbono do transporte dos produtos”, frisou a Repsol.

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