Novo Terminal Vasco da Gama: Turcos da Yilport admitem analisar.

Em entrevista que Diogo Marecos, Administrador da Yilport, concedeu ao Negócios no início do ano, foram abordados os investimentos do operador turco em portos onde já marca presença – nomeadamente o Porto de Lisboa e o Porto de Leixões – mas também uma eventual entrada no Porto de Sines.

Questionado sobre um eventual interesse do operador turco no futuro novo terminal de contentores de Sines, o Terminal Vasco da Gama, Diogo Marecos admitiu que o projecto está a ser analisado: “Estamos a analisar ambos os projectos – o novo terminal Vasco da Gama, se voltar a ser colocado no mercado – e o multiusos de Sines”.

Recordando que “a Yilport é actualmente o 11.º maior operador portuário mundial, o 2.º maior europeu, beneficiando de um conhecimento profundo do mercado e dos “players” internacionais”, Diogo Marecos abriu assim a porta a uma entrada no Porto de Sines.

Na sua entrevista, Diogo Marecos defendeu ainda que os portos portugueses devem competir cada vez mais com os portos vizinhos: “Portugal tem de conseguir competir com as infraestruturas espanholas e marroquinas. Espanha, por exemplo, ocupa um lugar privilegiado na circulação de mercadorias na Europa. Dados de 2018 revelam que o movimento de mercadorias em Espanha foi de 17 milhões de TEU (unidade de medida de um contentor), enquanto Portugal movimentou só 3 milhões de TEU”.

“É indispensável recolocar Portugal nos mapas de decisão dos grandes operadores logísticos mundiais, permitindo aos portos portugueses concorrer em situações paralelas com outros portos europeus, e assumir-se como porta giratória para os mercados americano e africano”.

É nesse quadro que admite o interesse em projectos no Porto de Sines: “Analisamos, por isso, quaisquer projectos portuários que Portugal pretenda desenvolver, e temos vindo – e continuaremos – a propor soluções nas infraestruturas que exploramos, com vista a dotá-las de capacidade para competirmos com outras no estrangeiro, pondo-as ao serviço da economia portuguesa e da criação de mais emprego, diretamente nos portos e indiretamente nas cadeias logísticas”.

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