BEI/Santander emprestam 122M € de euros à Medway para aquisição de locomotivas e vagões de carga

Segundo avança o Expresso,o Banco Europeu de Investimento (BEI) irá financiar, juntamente com a filial portuguesa do Banco Santander, a aquisição de locomotivas elétricas e de vagões pela Medway, num montante total de 122 milhões de euros, através da emissão de dívida comercial, de acordo com comunicado do BEI divulgado esta terça-feira.

A aquisição deverá criar 940 postos de trabalho na fase de fabrico do material circulante em 2022 e 2023, e 56 empregos quando for lançada a operação. Os novos serviços poderão envolver o transporte de mercadorias como lítio, madeira e produtos químicos, e criar mais ligações a partir do Porto de Sines.

A Medway ROSCO, subsidiária da Medway Operador Ferroviário de Mercadorias (Medway OFM) criada no ano passado para a aquisição de material circulante, irá adquirir 16 locomotivas eléctricas e 113 vagões intermodais com o financiamento de 77 milhões de euros do Banco Santander e 45 milhões de euros do BEI. A aquisição “facilita o tráfego transfronteiras na Península Ibérica e reduz os custos de transporte para a importação e a exportação de mercadorias” nos mercados de Portugal e Espanha, segundo comunicado do BEI.

“As novas locomotivas assegurarão uma capacidade adicional de cerca de 1 500 milhões de toneladas km (equivalente a cerca de 54 % do mercado global do transporte ferroviário de mercadorias em Portugal) para novos serviços que poderão incluir o transporte de lítio, madeira, produtos químicos e outros produtos, bem como novas linhas regulares de contentores do porto de Sines para diversos destinos em toda a Península Ibérica”, acrescenta o comunicado.

“Os novos serviços oferecidos pela Medway OFM visarão predominantemente as regiões menos desenvolvidas ou em transição em Espanha e Portugal, contribuindo assim para reforçar os objectivos de coesão económica, social e territorial da União Europeia e promover transportes sustentáveis”, acrescenta o banco.

A Medway, antiga CP Carga, era o braço logístico da ferroviária portuguesa até ter sido privatizada, em 2016, numa venda à suíça MSC Rail.

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