Federação de Comércio Brasileira defende potencial do Alentejo para investimento.

O presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil disse que o Alentejo tem grande potencial para investimento brasileiro, quer no agronegócio quer no turismo. “Existe hoje uma acção real entre o Estado do Ceará e Fortaleza (Brasil), e Sines” e “existem já uma série de iniciativas no sentido de fomentar a actividade económica” entre os dois territórios, afirmou Armando Abreu no encerramento da terceira edição do “Portugal Negócios & Investimentos”, dedicada à apresentação da Região do Alentejo, que decorreu de forma virtual. “Mas o Alentejo não é só Sines”, e “existe todo um outro Alentejo que temos de potencializar, seja no agronegócio, seja na parte do turismo”, acrescentou. O “Portugal – Negócios & Investimentos” é um projecto da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil (FCPCB), que conta com o apoio da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e que contempla um ciclo de eventos online, a decorrer desde 2021, que nesta sua terceira edição contou com a participação do embaixador de Portugal em Brasília, Luis Faro Ramos.

O embaixador português, que manifestou total disponibilidade da embaixada para a “facilitação” de contactos e negócios entre os dois os dois países foi, aliás, o primeiro que realçou na sua intervenção que o “Alentejo não é só Sines”

Isto num debate muito centrado nas oportunidades e na importância estratégica de Sines para o Brasil, nomeadamente por causa do seu porto.

“Vejo o agronegócio e a parte do turismo como os dois principais setores capazes e criarem um intercâmbio muito forte” entre empresários brasileiros e portugueses, concretizou depois Armando Abreu.

Já no final, do webinar, o presidente da FCPCB foi mais longe, e salientou que Sines “acaba por estar também um pouco na moda no Alentejo, como o próprio Alqueva”.

Porém, na sua opinião, é no agronegócio e no turismo do Alentejo que há várias oportunidades para captar investimento de empresário brasileiros com experiência nos dois setores, alguns que até já vivem em Portugal e outros que continuam no Brasil, admitiu.

Lembrando que “devido à situação económica e política que o Brasil vive existem muitos brasileiros interessados em investir fora” do seu país e quando decidem fazê-lo “é óbvio que o primeiro fator de aglutinação é a língua”, frisou.

Por isso, defendeu: “acho que existe uma grande oportunidade, desde que as oportunidades de negócios sejam apresentadas devidamente a alguns empresários brasileiros, de trazer investimento para Portugal”, na área do agronegócio.

“Do mesmo modo, e até potencializado por estes dois anos de Covid-19, por um desejo das pessoas de terem acesso a um turismo mais calmo e mais misturado com a natureza e com a quantidade de investidores em termos turísticos que existem no Brasil, eu vejo também uma excelente oportunidade de empresários brasileiros investirem em turismo na região alentejana”, acrescentou.

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