
O Fórum para a Competitividade defende que Portugal pode contribuir para a redução da dependência da Rússia, através da entrada de gás por Sines e com a produção de energia renovável para exportação. De referir, entretanto, que o Terminal de Sines assegurou a totalidade do abastecimento de gás natural em Portugal em fevereiro, tendo-se ainda registado exportações, através da interligação com Espanha, equivalentes a 10% do consumo nacional, informou a REN.Numa nota de conjuntura, o Fórum para a Competitividade refere “um dos impactos previsíveis desta guerra é que a UE [União Europeia] se empenhe em aumentar a sua autossuficiência energética, para além de aumentar a diversificação de fontes de energia bem como a sua origem geográfica, para reduzir a dependência da Rússia”, escreve a Lusa.Neste contexto, “Portugal tem condições de beneficiar desta evolução, quer na produção de energia de base renovável para exportação, quer como porta de entrada de gás liquefeito por Sines”, sublinhou o Fórum.Mas, para isso, referiu a entidade, “será necessária forte pressão política, em conjunto com Espanha, para melhorar as ligações e elétricas e de gás natural” em direção a França. A entidade indicou ainda que “em relação às sanções há dois pontos prévios. Por um lado, dependendo do seu desenho, é possível que prejudiquem os países que as lançarem, o que não constitui motivo para as evitar, mas um elemento que deve ser tomado em consideração na sua definição”, referiu.