
Segundo avança o JN, a produção de “diesel” na refinaria da Galp em Sines pode ser afectada em maio, se não forem encontradas alternativas que garantam o fornecimento de gasóleo de vácuo, que a empresa comprava à Rússia. “Ainda não assegurámos o abastecimento [de gasóleo de vácuo] para maio e, se não o conseguirmos fazer, poderemos ter de reduzir um pouco a actividade na refinaria”, alertou Andy Brown, num encontro com jornalistas, na sede da Galp, em Lisboa, sobre o contexto geopolítico e as suas implicações no mercado energético. O gestor lembrou que a Galp deixou de importar matéria-prima da Rússia, após a invasão da Ucrânia, incluindo gasóleo de vácuo, que é refinado em “diesel” em Sines, e que ainda não encontrou alternativa capaz de garantir as necessidades para o mês de maio, o que pode afectar a produção naquela refinaria.
Andy Brown garantiu que não há razão para alarme, uma vez que as necessidades de combustível em Portugal estão asseguradas, mas admitiu que pode levar à diminuição temporária da produção da refinaria de Sines e das exportações.
Assim, segundo o responsável, a empresa tem estado a trabalhar com o Governo para diversificar as fontes de matéria-prima.