
Segundo avança o ECO, as importações nacionais de gás natural liquefeito (GNL) com origem nos Estados Unidos dispararam 1.000% no primeiro trimestre deste ano. Em contrapartida, o gás natural liquefeito da Rússia tornou-se quase residual quando no mesmo período em 2021, antes da invasão russa na Ucrânia, era o segundo maior fornecedor de Portugal. Com a promessa de Joe Biden de aumentar o fornecimento de gás à União Europeia, os EUA tornaram-se o maior fornecedor de Portugal em termos de GNL, pelo menos neste arranque de 2022, superando a Nigéria.
“Nas importações salienta-se também o acréscimo dos Estados Unidos (+188,6%), maioritariamente combustíveis e lubrificantes (gás natural liquefeito e óleos brutos de petróleo)“, destacava ontem o Instituto Nacional de Estatística (INE) nos dados divulgados sobre a evolução das exportações e as importações de bens no primeiro trimestre deste ano. Este número global das importações vindas dos EUA escondia um aumento ainda mais expressivo das importações de gás natural liquefeito.