Manifestantes protestam por todo o país contra o aumento do custo de vida

Cerca de três centenas de pessoas concentraram-se hoje em Lisboa em protesto contra o aumento do custo de vida e para pedir ao Governo que tome medidas que permitam “baixar o preço de bens essenciais”. Os manifestantes concentraram-se no largo de São Domingos, na zona do Rossio, em Lisboa, munidos de cartazes e tarjas para ecoar em uníssono palavras de ordem contra a inflação e a “especulação de preços”, dizendo que “não podem ser sempre os mesmos a pagar”. “Primeiro foi a crise, depois a covid e agora é a guerra. Vamos ao supermercado e está tudo mais caro. Não queremos, mais uma vez, pagar uma crise da qual não temos culpa. Não podem ser sempre os mesmos”, disse à agência Lusa Pedro Lago, um dos responsáveis movimento “Os mesmos de sempre a pagar”.

“Primeiro foi a crise, depois a covid e agora é a guerra. Vamos ao supermercado e está tudo mais caro. Não queremos, mais uma vez, pagar uma crise da qual não temos culpa. Não podem ser sempre os mesmos”, disse à agência Lusa Pedro Lago, um dos responsáveis movimento “Os mesmos de sempre a pagar”.

Segundo Pedro Lago, os salários e as reformas “precárias” tornam “insuportável” estes aumentos e, nesse sentido, defende uma intervenção “mais efectiva” do Governo.

“De pouco vão servir os poucos apoios do Governo se os preços não forem fixados. É urgente fixar os preços dos alimentos, dos combustíveis e das rendas. É necessário aumentar os salários e as reformas e as pensões”, defendeu.

Um dos participantes nesta manifestação foi o jovem Rodrigo Figueiredo, de 19 anos, que mostrou a sua preocupação à Lusa pelo aumento do custo de vida.

“É preciso urgentemente baixar o IVA, aumentar os salários e dar mais dignidade às pessoas. Eu como jovem sinto que o meu futuro, assim, não pode ser risonho”, apontou.

No mesmo sentido, Sertório Tecurto, de 70 anos, alertou para as dificuldades sentidas pelos jovens e pelos reformados, manifestando-se “bastante apreensivo”.

“Eu olho para as dificuldades que sinto, cada vez que vou ao supermercado, porque a minha reforma é baixa, mas também para as dificuldades que as minhas netas sentem. Uma delas já assinou 14 contratos de trabalho precários. Existe também o problema com o preço das rendas. Acabamos também por ter de as ajudar”, contou.

Durante o dia de hoje sucederam acções de protesto do mesmo movimento nos distritos do Porto, Leiria, Braga, Santarém, Évora, Coimbra, Aveiro, Beja, Portalegre e Setúbal.

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