
O financiamento às corporações de bombeiros voluntários vai aumentar 6,7% no próximo ano, prevendo a proposta do Orçamento do Estado para 2023 a verba de 31,7 milhões de euros, revelou à Lusa o Ministério da Administração Interna (MAI). Segundo o MAI, a proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023) prevê um acréscimo de dois milhões de euros no financiamento permanente das associações humanitárias de bombeiros voluntários, mais 6,7 % do que em 2022, “elevando o investimento global para 31,7 milhões de euros”. Num documento enviado à Lusa, o MAI refere que o financiamento às corporações de bombeiros em 2023 será o maior dos últimos cinco anos, registando um aumento de 21,2%, ao passar dos 16,1 milhões de euros em 2018 para os 31,7 milhões em 2023.
O financiamento permanente aos bombeiros voluntários foi de cerca de 27 milhões de euros em 2019, passando para 28 milhões em 2020, e em 2021 ficou nos 28,6 milhões de euros, subindo para os 29,7 este ano. O MAI refere também que o OE2023 propõe um aumento de 52,12 euros para a remuneração mensal dos elementos que integram as Equipas de Intervenção Permanente (EIP) das corporações dos bombeiros voluntários, o que corresponde a um acréscimo de 6,9% e se traduz num encargo suplementar de cerca de 3,6 milhões de euros. O ministério tutelado por José Luís Carneiro precisa que este “acréscimo de 757,01 euros para 809,13 euros vai ser repartido, em partes iguais, entre a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) e as câmaras municipais.