Associação Zero pede reavaliação do projecto de Sines para o Hidrogénio

A Zero reiterou que o hidrogénio verde não deve ser transportado para longe dos locais de produção, tendo reprovado três projectos para exportação de hidrogénio e pedido a reavaliação do de Sines, no processo de consulta pública.

Para a associação ambientalista, “existe um enorme equívoco em quase todos os projectos apresentados”, na medida em que, refere, todos partem do princípio de que o hidrogénio pode ser produzido num local e depois transportado a longas distâncias até aos centros de consumo, como sucede com os combustíveis fósseis.

“Mas ao contrário dos combustíveis fósseis, o hidrogénio verde pode ser produzido em qualquer lugar onde exista água e energia renovável e não deve ser transportado em estado puro ou liquefeito sob pena de elevadas perdas de energia no processo”, refere a Zero, em comunicado.

Em causa estão, na avaliação da Zero, os quatro projectos submetidos por Portugal à Comissão Europeia na tipologia de projectos infraestruturais de interesse comunitário que ampliem o uso de hidrogénio de origem renovável no âmbito da transição energética, e cuja consulta pública terminou em 16 de março. Os quatro projectos apresentados por Portugal referem-se à rede de distribuição de hidrogénio, ao gasoduto entre Celorico da Beira e Zamora, ao terminal de liquefação e exportação de hidrogénio em Sines e ao eletrolisador de 400 MW em Sines.

Na posição que apresentou no âmbito da consulta pública, a associação ambientalista Zero salienta vários aspetos negativos, reprovando três destes projectos, pedindo ainda para que o de Sines seja reavaliado.

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