Galp: Carga fiscal de 64% em Portugal pode pôr em risco projectos em Sines

“A Galp está a ser taxada a 64% em Portugal”.

Segundo o Jornal de Notícias, foi com esta afirmação que o CEO da Galp alertou na passada sexta-feira, numa chamada com analistas após a apresentação de resultados do primeiro trimestre, para o facto de os projectos que a petrolífera está a desenvolver em Sines – de produção de hidrogénio verde e combustíveis sustentáveis, poderem estar em risco devido à carga fiscal no país.

“Em relação aos projectos de Sines estamos prontos a avançar, temos as pessoas, os fornecedores, temos os projectos praticamente todos delineados. São projectos importantes, de centenas de milhões de euros por cada projec⁰to, que podem estar em risco. Há questões regulatórias a ter em conta e o regime fiscal tem de ser clarificado com as autoridades portuguesas. Os projetos não avançam com este nível de impostos. Precisamos de ter um ambiente que seja propício a estas grandes decisões”, disse Filipe Silva quando questionado sobre o peso dos impostos nas contas da empresa.

Em relação a Sines, os dois projectos que podem estar em risco de não avançar, no valor de 486 milhões de euros dizem respeito à produção de hidrogénio verde e combustíveis renováveis. Ambos estão neste momento em consulta pública, com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) a avaliar os respetivos Estudo de Impacte Ambiental.

O projecto HVO@Galp será desenvolvido na própria refinaria de Sines e tem como objectivo produzir biocombustíveis avançados para a aviação e transportes rodoviários. Neste projecto a Galp planeia investir 269 milhões de euros. Por seu lado o GalpH2Park diz respeito à produção e armazenagem de hidrogénio verde (100 MW), com um investimento de 217 milhões de euros.

“Chorei junto ao Mário Rui no final do jogo”

Segundo avança o MaisFutebol, o futebolista italiano Giovanni Di Lorenzo, um dos rostos do Nápoles campeão 33 anos depois, relatou o momento de emoção que viveu entre os imensos festejos no relvado do Friuli, após o empate ante a Udinese que confirmou o título na passada quarta-feira.

Di Lorenzo falou à Sky e à DAZN após o apito final do jogo da última noite, confessando a “relação esplêndida” que tem com o lateral-esquerdo português.

“Chorei junto ao Mário Rui no final do jogo. Tenho uma relação esplêndida com ele”, afirmou o lateral-direito de 29 anos, que tem um percurso em parte idêntico a Mário Rui em Itália: ambos passaram pelo Empoli e jogam agora juntos no Nápoles.

“Ele estava a lamentar porque não pôde jogar”, disse ainda Di Lorenzo, sobre um jogo que Mário Rui não atuou, ainda devido a lesão, sofrida ante o Milan, na Liga dos Campeões, a 18 de abril.

Após o empate ante a Udinese, a festa foi de loucos, desde Udine até Nápoles, onde milhares de adeptos encheram as principais vias da cidade, apesar de, no meio da multidão, ter havido infelizmente uma morte e também feridos.

Mário Rui é Campeão Italiano pelo Nápoles.

Mário Rui, lateral esquerdo sineense, tornou-se hoje Campeão Nacional da Serie A pelo Nápoles, após um empate fora (1-1) com a Udinese.

Mário Rui está no Nápoles desde 2017, já tendo ganho uma Taça de Itália, e a nível de Selecção possui mais de uma dezena de internacionalizações, tendo feito parte da equipa que ganhou a Liga das Nações.

Mário Rui não participou no jogo por estar lesionado, mas tem dado um forte contributo para o título.

Victor Osimhen marcou o golo do empate e o 22.º golo na Série A. Fica para a história também a conquista do título a cinco jornadas do fim da prova

O Nápoles não era campeão da Serie A, desde 1990, há 33 anos, então liderada em campo pelo eterno Diego Armando Maradona.

Pesca da Sardinha reabre.

A pesca da sardinha reabriu com um conjunto de limites diários para a descarga e venda, mas pode ser suspensa ou encerrada se, por exemplo, a quota for esgotada.

Segundo um diploma publicado em Diário da República na passada sexta-feira, a pesca da sardinha reabriu ontem a partir das 00:00.

O limite de descargas de sardinha capturada com a arte do cerco é de 37.642 toneladas, que são repartidas pelas várias embarcações cujos proprietários ou armadores pertencem a organizações de produtores (OP) e pelo grupo que não pertence a OP reconhecidas para a sardinha.

Cada um destes grupos terá, respetivamente, 37.077 (98,5%) e 565 toneladas (1,5%).

O Governo estabeleceu ainda um conjunto de limites no que diz respeito à descarga e venda deste peixe, sendo que neles se pode incluir um máximo de 607,5 quilogramas (kg) – o que corresponde a 27 cabazes -, de sardinha calibrada como T4.Para as embarcações com comprimento de fora a fora igual ou inferior a nove metros, o limite é de 1.800 kg ou 80 cabazes, quando aplicável.

As embarcações com comprimento de fora a fora superior a nove metros e inferior ou igual a 16 metros têm um limite de 3.150 kg (140 cabazes, quando aplicável).

Já as embarcações com comprimento superior a 16 metros não podem descarregar e vender mais de 4.500 kg em cada dia, o que corresponde a 200 cabazes, quando aplicável.A captura, manutenção a bordo, descarga e venda da sardinha é proibida em todos os feriados nacionais.Segundo o despacho, é igualmente proibida a transferência deste pescado para uma lota diferente àquela que corresponde ao seu porto de descarga.

No mesmo sentido, a mesma embarcação não pode descarregar em mais do que um porto a cada dia.

Siemens no projecto de expansão do Complexo da Repsol em Sines

A Siemens Portugal, através da Smart Infrastructure, está a participar no projeto de investimento Alba, que prevê a expansão do Complexo Industrial da Repsol, em Sines, com a construção de duas novas fábricas.

A empresa será responsável por modernizar a subestação 3B, elemento-chave da rede eléctrica de distribuição em média tensão das novas fábricas. O projecto deverá estar concluído em meados de 2024. “No âmbito deste projeto”, a Siemens avança, em comunicado, que “vai instalar, na subestação 3B, um quadro eléctrico inovador com tecnologia de vácuo, conhecida por aumentar a produtividade, promover a eficiência e preservar o ambiente”.

“Assim, a tecnologia Siemens irá contribuir para a estratégia de sustentabilidade da Repsol Polímeros”, pode ler-se no documento. “A par de uma maior sustentabilidade”, o contributo da Siemens permitirá também, segundo a empresa, “reforçar significativamente a segurança e fiabilidade da rede eléctrica do Complexo Industrial da Repsol em Sines, nomeadamente através da integração da subestação no sistema Power Management System PAS”.

Este sistema de comando, controlo e protecção da Siemens deverá integrar toda a infraestrutura de alta e média tensão do complexo, permitindo que a rede elétrica seja monitorizada e operada em tempo real. “Esta inovação responde também ao objectivo da Repsol de digitalizar as suas operações, com ganhos ao nível da eficiência dos activos”, refere a Siemens. “Esta aposta que a Repsol Polímeros está a fazer na descarbonização e digitalização das suas actividades é uma tendência que, felizmente, tem vindo a ser alargada a todo o sector industrial”, afirma Rui Leal, responsável de vendas na Siemens Smart Infraestructures.

A par desta área, “que a Siemens tem vindo a acompanhar com bastante interesse”, o responsável refere ainda “outras oportunidades” que “têm vindo a surgir, relacionadas com a reconversão de biorefinarias, a diversificação de produtos na petroquímica e na pasta de papel e o potencial crescimento da procura de soluções de gases mais amigos do ambiente em aplicações industriais”.

Imprensa internacional fala de “investimento histórico” da Repsol em Sines

A Repsol vai investir 657 milhões de euros na expansão do seu complexo industrial em Sines, com a construção de duas novas fábricas.

Para lá dos 143 hectares que a Repsol já ocupa em Sines, vão ser somados cerca de 38 hectares para esta expansão, com a construção de duas novas fábricas de polietileno linear e de polipropileno, com capacidade de produção de 600.000 toneladas por ano.

Este é o “maior investimento industrial realizado em Portugal nos últimos 10 anos”, revela a energética, explicando que este é também considerado de Potencial Interesse Nacional (PIN). A expansão do Complexo Industrial de Sines, vai mobilizar, na sua fase de construção, uma média de 550 trabalhadores, superando os 1.000 trabalhadores em momentos de pico.“O novo projecto de investimento foi concebido para acompanhar os objetivos da Repsol de ser uma empresa de emissões líquidas zero até 2050 e está alinhado com a estratégia do Acordo de Paris.

O governo português considerou este investimento de Potencial Interesse Nacional e concedeu ainda incentivos fiscais até 63 milhões de euros”, escreve o ‘elEconomista’. A revista de especialidade norte-americana ‘Plastics Today’ sublinha também que “a gigante petroquímica portuguesa Repsol” vai realizar o “maior investimento industrial em Portugal na última década, sendo que as fábricas estão programadas para entrar em operação em 2025”.

Já o site financeiro e económico espanhol ‘The Corner’ destaca que, depois de iniciar operação, a Repsol vai acrescentar, aproximadamente, 75 empregos diretos e cerca de 300 indiretos.“A expansão do Complexo Industrial ilustra o compromisso da Repsol com Sines e em liderar a transição energética, promovendo a economia circular.

O projecto faz parte da transformação industrial da companhia. Estamos a transformar os nossos complexos industriais em centros multienergéticos, de forma a revolucionar o sector industrial e criar emprego de qualidade”, diz Salvador Ruiz, Diretor-geral da Repsol Polímeros.

“Guarda-vidas” uruguaios em Sines para vigiar praias.

Segundo avança o Jornal de Notícias, os “Guarda-vidas” da América do Sul procuram cada vez mais Portugal para trabalhar como nadadores-salvadores. Paula Praderio, 23 anos, e Frederico Pouso, 21, são dois guarda-vidas uruguaios que chegaram a Portugal na última semana e vão realizar as provas do ISN para começar a trabalhar nas praias de Sines.

“No Uruguai é bastante difícil encontrar trabalho por haver muitos nadadores-salvadores e em Portugal é o contrário”, diz Paula Praderio que, com o colega Frederico Pouso, encontrou trabalho em Portugal através de contactos nas redes sociais.

Foi com Marcelo Gomes, antigo dirigente de uma associação de nadadores-salvadores brasileiros e que actualmente trabalha na Cruz Vermelha de Faro, que conseguiram agilizar a vinda para o país e preparar-se para os exames.

CGTP e UGT vão comemorar Dia do Trabalhador a exigir mais salários e pensões.

Mais salários e pensões é o mote das duas centrais sindicais, CGTP e UGT, para as comemorações do Dia do Trabalhador, que se assinala na segunda-feira, feriado, com manifestações e atividades diversas em vários pontos do país.

Numa altura em que o custo de vida aumenta, a UGT e a CGTP reivindicam a subida dos salários e das pensões para repor o poder de compra mas, como habitualmente, as centrais sindicais festejam o Dia do Trabalhador separadas e com diferentes iniciativas.

“Mais salário, mais direitos, melhores pensões! Contra o aumento do custo de vida” é o que reclama a CGTP, que em comunicado garante levar a cabo “uma grande jornada de luta nacional, com os trabalhadores a encherem as ruas e praças de norte a sul de Portugal e nas regiões autónomas”.

A intersindical liderada por Isabel Camarinha destaca que os trabalhadores vão afirmar “a sua força” e “indignação” exigindo aumento dos salários e pensões e medidas imediatas de combate ao aumento do custo de vida, como a fixação de limites máximos nos preços dos bens e serviços essenciais e a taxação extraordinária “sobre os lucros colossais das grandes empresas.”

Por sua vez, a UGT volta este ano a comemorar o 1º de Maio na Torre de Belém, em Lisboa, numa concentração que, segundo a central sindical, “juntará centenas de dirigentes sindicais e trabalhadores para uma grande festa”.

“Face ao aumento do custo de vida, a UGT e os seus sindicatos irão reafirmar a sua determinação na luta por mais e melhores salários, por mais diálogo social, por pensões dignas e por mais oportunidades de trabalho para os jovens”, anuncia a central sindical liderada por Mário Mourão, em comunicado.”

Porto de Sines no Top 15 apesar da perda de movimentação.

De acordo com o ranking efectuado pelo especialista portuário Theo Notteboom, o maior porto do país manteve-se no Top 15 Europeu, mais concretamente no 14° lugar.

Existiu uma baixa de movimentação no portos deste Top 15, que globalmente movimentaram cerca de 76,6 milhões de TEU em 2022, 4,2% abaixo que foi efectuado em 2021 e menos de 3,2% relativo a 2019.

O Porto de Sines envia sinais diferenciados, com fez 1,7 milhões de TEU, 8.9% abaixo de 2021, mas superando em 6,8% do que em 2019. ( 2020 é um ano atípico no que refere à contabilização).

O especialista Theo Notteboom, na sua análise intrínseca dos dados, destacou o facto de que a esmagadora maioria dos portos mencionados ter registos de enormes quebras na movimentação de contentores, em praticamente toda a linha. Somente houve registos de portos em melhoria, nomeadamente Gioia Tauro e Marselha.

Fica igualmente a nota de que os primeiros sete portos do ranking, ficaram abaixo dos dados 2019, enquanto os restantes melhoraram substancialmente acima dos dados desse mesmo ano.

Benfica conquistou Taça de Portugal em Sines

O Benfica conquistou em Sines, este domingo, a edição deste ano da Taça de Portugal de basquetebol, ao vencer na final os algarvios do Imortal por 75-74.

A formação de Albufeira, que tinha afastado o Lusitânia nas meias-finais, entrou melhor no jogo disputado no Pavilhão Multiusos e acabou o primeiro período a vencer por 27-18.

Contudo, o Benfica, que ultrapassou o rival Sporting para chegar a esta final, mostrou os seus argumentos e conseguiu sair vitorioso deste duelo, apesar da boa réplica final do Imortal.

Com esta vitória, o Benfica passa a contar com 23 Taças de Portugal no seu palmarés, somando o primeiro troféu na presente temporada desportiva.